quinta-feira, 21 de junho de 2012

Higienização do Ar Condicionado Automotivo.

Filtro de cabine:  Na cidade em que vivemos, a quantidade de partículas suspensas no ar que respiramos (poluição) é muito grande, principalmente quando estamos em um engarrafamento com ônibus e caminhões do nosso lado. O filtro de cabine serve para reter estas partículas antes que entrem na cabine do veículo e depois em nossos pulmões. Ele precisa ser trocado e os dutos higienizados periodicamente pois perde eficiência quando fica saturado, podendo bloquear quase totalmente a ventilação do carro. Por que os fungos e bactérias infestam o sistema do ar condicionado? 

Com o ar condicionado ligado, a umidade do ar condensa-se na superfície do evaporador peça responsável pelo resfriamento do ar, da mesma maneira que acontece com uma garrafa de bebida gelada que fica suada. Quando desligamos o aparelho, o evaporador esquenta, e se estiver sujo o ambiente fica muito propício ao desenvolvimento de fungos e bactérias (calor + umidade + sujeira). Veja abaixo um exemplo de evaporador em péssimas condições: Lembre-se que por esta peça passa o ar que depois respiramos dentro da cabine do veículo! Higienização:

Existem dois tipos de higienização do sistema de ar condicionado: a preventiva e a corretiva.  A primeira deve-se fazer periodicamente aplicando um produto que elimina fungos, bactérias e ácaros de todos os elementos do ar condicionado (peças e dutos por onde circula o ar) e também da cabine do carro, já que é aplicado em estado gasoso e fica circulando por todo o interior do carro durante aproximadamente 20 minutos.  A corretiva faz-se necessária quando o aparelho já está com um cheiro forte de mofo ou algo parecido. Neste caso provavelmente o evaporador já está cheio de sujeira (como no caso da foto abaixo) e necessita ser removido para que se faça uma limpeza mais pesada.

VEJA O QUE VOCÊ PODE ESTAR RESPIRANDO!!!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Assistência no sistema da direção hidraulica

 

A assistência hidráulica

Existem alguns componentes fundamentais da assistência de direção hidráulica ar condicionado automotivo, além do mecanismo de pinhão e cremalheira ou de esferas recirculantes. Bomba - A energia hidráulica para a direção é fornecida por uma bomba rotativa de palhetas veja o diagrama abaixo. Essa bomba é acionada pelo motor do carro por meio de uma polia e correia. Ela contém um conjunto de direção hidráulica palhetas retráteis que giram no interior de uma câmara oval. À medida que as palhetas giram, elas sugam o fluido hidráulico sob baixa pressão da linha de retorno e o forçam para a saída sob alta pressão. A vazão fornecida pela bomba depende da rotação do motor do carro. A bomba deve ser projetada para fornecer uma vazão adequada quando o motor estiver em marcha lenta. Como resultado, a bomba movimenta muito mais fluido do que o necessário quando o  motor funciona em rotações mais elevadas. A bomba contém uma válvula de alívio de pressão para assegurar que a  pressão não se eleve em excesso, especialmente em altas rotações do motor quando muito fluido é bombeado. Válvula rotativa - Um sistema de direção hidráulica deve fornecer assistência ao motorista somente quando ele exerce uma força sobre o volante (como quando inicia uma curva). 

Quando o motorista não faz força (como quando ele dirige em linha reta), o sistema não deve fornecer nenhuma assistência. O dispositivo que monitora a força exercida no volante de direção chama-se válvula rotativa. O fundamental na válvula rotativa é a barra de torção. A barra de torção é uma fina haste metálica que se torce quando um torque é aplicado a ela. A parte superior da barra está conectada ao volante e a parte inferior é conectado ao pinhão ou à engrenagem sem-fim (que vira as rodas), de modo que a quantidade de torque que atua na barra de torção é igual à quantidade de torque que o motorista utiliza para virar as rodas. Quanto mais torque o motorista usa para girar as rodas, maior será a torção da barra. A entrada a partir da árvore de direção  forma a parte interna de um conjunto de válvula-carretel. Ela também se conecta à extremidade superior da barra de torção. A parte inferior da barra de torção se conecta à parte externa da válvula-carretel. A barra de torção também gira a saída da engrenagem de direção, se conectando ao pinhão ou a engrenagem sem-fim, dependendo do tipo de direção do carro. À medida que a barra se torce, ela gira o interior da válvula-carretel em relação ao lado externo. Como a parte interna da válvula carretel também está conectada á arvore de direção  (e portanto ao volante de direção), a quantidade de rotação entre as partes interna e externa da válvula-carretel depende de quanto torque o motorista aplica ao volante.


terça-feira, 12 de junho de 2012

30 Dicas para economizar combustível

  1. Pense duas vezes antes de sair procurando o posto mais barato. Se você tiver que andar 15 km para economizar R$ 0,10 por litro, provavelmente terá gasto todo seu “lucro” no caminho. Faça as contas!
  2. Pise no acelerador de forma suave. Quanto mais você pisa no acelerador maior é a quantidade de gasolina que você envia para o motor.

  3. Prefira andar com o caro de janelas fechadas. Nestas condições você melhora a aerodinâmica do carro que se refletirá em economia para você.

  4. Preste atenção no trânsito. Não adianta acelerar se você vai ser o primeiro a chegar no sinal fechado!

  5. Uma boa dica para saber se você anda pisando demais no acelerador é analisar se você pisa demais no freio. Além de gastar sua pastilha de forma desnecessária, todo seu esforço para atingir a velocidade é perdida. Pé leve no freio e no acelerador!

  6. Respeite seu conta-giros. Trocar marchas antes ou depois da hora gasta mais combustível. O ideal é que você fique na rotação de torque máximo do seu carro (no manual do fabricante você descobre isso).

  7. Verifique quando deve trocar oléo e filtros de ar, e troque sempre de acordo com o manual do fabricante.

  8. Retire o bagageiro do carro quando não for utilizado. Ele piora a aerodinâmica aumentando o consumo.

  9. Esqueça aquele velho hábito de acelerar o carro antes de desligá-lo. Você pode danificar o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho.

  10. Quando atingir a velocidade desejada, alivie o pé. O ideal é que seu pe pressione o acelerador apenas o necessário para manter a velocidade.

  11. Otimize sua rota! Antes de sair de casa pense qual o melhor trajeto a percorrer, evitando andar mais que o necessário.

    Planeje sua rota

  12. Faça sempre a revisão do seu carro. Um motor desregulado pode aumentar em 60% seus gastos com combustível (além de poluir o meio ambiente).

  13. Sempre que possível vá a pé. É limpo, melhora sua saúde e te economiza no carro, academia e no médico!

  14. Carregar peso aumenta o consumo. Então nada de levar compras para passear!  Cada 50kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo, sem considerar o desgastes dos freios, suspensão, pneus…

  15. Procure caminhos alternativos. Às vezes é mais vantajoso andar um pouco mais do que ficar no anda-e-pára dos engarrafamentos.

  16. Desligue o carro se for ficar parado por mais do que dois minutos

  17. Porque não utilizar transportes coletivos? Economiza dinheiro, evita estresse de dirigir no trânsito congestionado das grandes cidades e muitas vezes é mais rápido! Procure conhecer as opções para seu dia-a-dia.

  18. Se o carro para você é indispensável, procure outras pessoas que fazem o mesmo trajeto que você. Vocês podem revezar!

  19. O excesso de velocidade, além dos problemas de segurança, aumenta o consumo. O Centro de Pesquisa da Petrobrás realizou testes que indicaram um aumento no consumo de até 20% para carros que andavam a 100km/h confrontados com outros que não passavam dos 80km/h.

  20. Assim como é importante você anotar seus gastos para ter controle da sua vida financeiro, é importar anotar o consumo do seu carro para saber como ele anda! Tenha uma planilha onde você anota o valor percorrido e quantos litros você consumiu. Mas lembre-se, para funcionar, você deve sempre completar o tanque.

  21. Evite andar com o carro na reserva! Além de correr o risco de parar no meio do caminho, você força a bomba de combustível (que irá queimar com o tempo) e irá consumir mais combustível. Sim, seu carro é mais econômico com o tanque cheio.

  22. Matenha seus pneus sempre calibrados. Alguns psi a mais ou menos podem fazer uma boa diferença no final do mês.

  23. Esta não é segredo. Em dias frios, desligue o ar condicionado.

  24. Hoje em dia carro não precisa mais ser esquentado! Evite perder um tempo precioso dentro de casa (mas sim, conforme o motor aquece o carro fica mais econômico).

  25. Esta é para você que mora nos grandes centros urbanos. Não perca tempo procurando a vaga perfeita nas ruas. A experiência mostra que você irá dar voltas e mais voltas em busca de vagas.

  26. Para shopping lotados, entre em um corredor e desligue o carro até encontrar alguém saindo.

  27. Você já possuí habilitação! Então pare de treinar rampa em subida e utilize os freios!

  28. Não descanse seu pé nos pedais. Ainda que leve, o pé sobre o pedal do freio irá diminuir a velocidade do carro.

  29. Mesmo em descidas, desça engrenado. Os carros atuais consomem mais gasolina em descida no ponto morto.

  30. Antes de abastecer, veja qual posto tem a gasolina mais barata do seu bairro. Na sessão combustíveis do site você encontra o preço de todos os postos de todas as capitais brasileiras e ainda pode ler e deixar comentários sobre seus postos favoritos ou mais suspeitos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

 

10 Dicas sobre Pneus

O Pneu deve ser tratado como um assunto sério! Uma calibragem mal feita ou um pneugasto pode se tornar o fracasso de sua viagem! Então para aproveitar suas férias sem ter dor de cabeça durante a viagem, separamos algumas dicas para não estragar seu passeio e nem os pneus de seu carro!
I- Se possui o Manual do Proprietário de seu veiculo, pode consultar a referência exata do que é mais adequado para cada condição de uso. A pressão dos pneus deve ser um pouco maior quando o veículo roda com sua capacidade total de carga e passageiros.
II- Modelos com motor na frente e que possui ar-condicionado, por exemplo, exigem uma calibragem diferenciada nos pneus da frente em relação aos outros.
III- Se o pneu costuma esvaziar com freqüência, é sinal de algum dano na roda ou da presença de algum objeto perfurante. Nesses casos, jamais tente contornar o problema, procure um lugar especializado.
IV- Verifique se as rodas não estão amassadas ou com trincas. Cheque com freqüência a banda de rodagem e a lateral dos pneus. Desgastes, presença de rachaduras ou cortes exigem a substituição imediata do pneu.
V- Procure manter os quatro pneus com o mesmo desenho da banda de rodagem e com o mesmo tipo de roda. Dessa forma, o desempenho do veiculo se manterá linear, principalmente na chuva.
VI- Com pneus cheios demais, o carro vibra excessivamente e apresenta desgaste precoce da suspensão e da parte central da banda de rodagem. Pneus com baixa pressão fazem o carro gastar mais combustível e desgastar as laterais da banda de rodagem.
VII- Pelo menos a cada seis meses faça o rodízio de pneus. Ele é outra garantia de longa vida para a banda de rodagem.
VIII- Faça sempre o alinhamento e o balanceamento das rodas. De nada adianta comprarpneus novos para seu carro se todo o conjunto restante (rodas, amortecedores, suspensão, freios etc.) estiver com problemas. A boa dirigibilidade de um veículo depende do equilíbrio entre todos os componentes.
IX- Jamais esqueça do estepe! Quase sempre escondido sob a bagagem de toda a família, ele deve receber a mesma atenção dedicada aos demais pneus, principalmente na hora de fazer o rodízio.
X- Na hora de cuidar da aparência do veículo, outro detalhe importante: escolha com cuidado o produto para melhorar o visual do pneu. Muitos têm em sua fórmula substâncias que ressecam a borracha, o que pode causar rachaduras.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quando trocar os amortecedores

Será que você sabe quando os amortecedores do seu carro estão precisando ser trocados? Quando você faz a curva e o carro, sem estabilidade, canta pneu, passar em qualquer desnível na pista é um transtorno, afinal o automóvel treme todo.

Ao perceber esses problemas você resolve ir ao mecânico, ele então lhe diz que o amortecedor precisa ser trocado imediatamente.

E você o que faz, compra o equipamento mais barato do mercado. Uma peça recondicionada. Um absurdo?! Não, nem tanto. Quando o equipamento tem uma vida útil e foi apenas lavado e pintado é lógico que não vai ter a durabilidade de um novo, mas, ao menos, não coloca em risco a vida dos passageiros.

Isso é claro se a pessoa estiver ciente de que está comprando um equipamento usado e que vai precisar ser trocado rapidamente. Esses produtos lhe ajudam em um momento no qual você não esta podendo dispor de um valor mais alto, mas tem consciência de que esse produto deverá ser trocado antes do que se colocasse um produto novo, pois os amortecedores recondicionados são como uma solução temporária, não algo para ficar muito tempo em seu carro.

Veja contudo que, os fabricantes e mecânicos, condenam as peças que sofreram algum tipo de alteração, afinal veja que os componentes dos amortecedores não são encontrados no mercado de reposição, por isso as pessoas sem muito boas intenções adaptam peças de um fabricante em outro, veja então que os componentes de um amortecedor são feitos baseados em cálculos muito precisos e qualquer pequena variação pode pôr em risco a segurança de passageiros e motoristas.

Um exemplo disso é o perigo de se mexer no fluido, pois esse é um produto exclusivo do fabricante e não pode ser trocado, esse é um dos atos mais condenáveis pelos fabricantes, mas o que acontece é que, o que muita gente faz é um furo no amortecedor e injeta óleo hidráulico, esse óleo é geralmente usado nas caixas de câmbio e de direção, com isso o carro fica com uma falsa estabilidade, afinal com essa atitude o óleo perde a viscosidade, alterando assim a faixa de tolerância do amortecedor.

Uma solução que pode existir para esse problema, é por exemplo, uma nova modalidade de amortecedores, e que os fabricantes prometem ser uma saída barata e de qualidade, essa empresa fica em Brasília, esses são os amortecedores remanufaturados, que é fabricado pela Recopeças.

Vander Luís Sousa, dono da fábrica, conta que todos os componentes são feitos por ele, e o óleo também é trocado por um fluido próprio para amortecedores.

Segundo Vander ‘‘O equipamento é totalmente seguro, damos seis meses de garantia, e a grande vantagem é que custa até 80% menos’’, assegura o empresário. Segundo Vander, existem duas fábricas em São Paulo que trabalham com essa modalidade.
Além da vantagem do preço mais em conta, o consumidor precisa ficar atento para os recondicionados. Pois um equipamento em más condições expõe o motorista a incômodos, como a vibração e ruídos na suspensão, além do desgaste de outros componentes, principalmente suspensão e pneus.

Mas o que é mais importante, de acordo com alguns mecânicos, o grande perigo de ter um equipamento em estado precário está na perda de estabilidade em curvas e no balanço excessivo após freadas e arrancadas. ‘‘Amortecedores ruins não dão uma boa aderência aos pneus e o motorista fica, então, com uma resposta lenta de freio. O que é arriscado, pois o carro pode desgovernar em poças d’água e buracos’’, explica Nilton, da Monroe.

Falando de uma maneira simples e de fácil entendimento, o amortecedor é composto por cilindro, fluido viscoso, reservatório, piston e conjunto de válvulas. Sua função é reduzir a trepidação e o número de oscilações das molas, que é responsável pela sustentação do peso do carro. Em funcionamento, ocorre o movimento do piston ao pressionar o fluido pela válvula, tornando eficaz todo o trabalho de suspensão do automóvel.

O que precisamos observar é que é justamente a resistência exercida pelo fluido sobre o piston, em movimentos ascedentes e descedentes, a responsável pela estabilidade do carro, ao entrar num obstáculo, as oscilações das molas são transmitidas ao amortecedor que sofre um processo de compressão, depois de passado o obstáculo, a mola volta à sua posição inicial. Logo, o amortecedor atua em expansão, impedindo que esse processo se dê de uma forma muito brusca.

No entanto, é importante notar que o desgaste do equipamento não acontece de uma hora para outra. É um defeito progressivo. O motorista absorve e vai assimilando pequenas alterações.

Mas isso não é o pior, o maior problema é que a perda da eficiência começa a sobrecarregar outras peças, com isso pode provocar, por exemplo, o desalinhamento dos pneus, gastar pastilhas e disco de freio, desgastar rolamentos, pivô e terminais de direção, veja só o prejuízo que você pode ter.

Veja essa informação a título de curiosidade, a cada quilômetro rodado, os amortecedores abrem em fecham uma média de 2.625 vezes, isso independente do terreno, fazendo os cálculos, durante sua vida útil o equipamento abre e fecha aproximadamente 79 milhões de vezes.

Por todos esses fatores o recomendado é que se troque o amortecedor, em média, a cada 35 mil quilômetros. É claro que as condições do terreno em que o carro roda e a manutenção do veículo serão primordiais para se determinar a data da troca, pois modelos que só andam em asfaltos lisos podem render até 50 mil quilômetros. Os mecânicos indicam um teste para saber se os amortecedores estão em bom estado: apoiar as mãos sobre os extremos do carro, traseira e capô, forçar para baixo e depois soltar, caso o automóvel balance apenas uma vez e meia o equipamento ainda está em boas condições, mais que isso é hora de trocar.